Acabou. Agora é assim, tudo diferente:
Sem cabelo, sem dente.
E ainda tem muito o que aprender...
Vai crescer e morrer, como tudo.
E o velho coitado... foi-se!
Quem riu, riu, quem cohoru, chorou;
Quem nao riu, terá mais uma chance;
E quem chorou também, porque não?
Criança nova é engraçadinha
Mata a gente de rir...
Mas como chora! É um escândalo!
Também criança nova, quando cresce
Costuma aprender com os velhos
E o velho que morreu tem muito o que ensinar.
Ah, como tem!
Lutou feito louco, gripado e com máscara na cara;
E com agulhas no corpo também.
Lutou contra o câncer, a dor e o sofrimento.
De cabeça em pé e braços abertos, um Cristo!
Nasceu na praia, mas não vai morrer na praia.
Bem que podia...
Deixou também uma mensagem:
"Just dance"
E quem dançou, dançou...
Quem não dançou, meu amigo
Que dance agora!
Sobre o túmulo do desgraçado,
E na maternidade da criancinha!
Adeus Lênin, adeus Michael...
Vai deixar saudades, como o velho.
Vai? Sei lá...
Só que é tão mais legal brincar com o neném
Do que com a avó, nao é?
E, como sempre
A gente leva do morto saudade e herança,
Quando tem...
Mas esse tem, e é gorda!
Ah, como é...
"Houston, we have a problem"
Pra variar, como não?
Ainda bem que cada homem
É arquiteto da sua própria sorte
Prazer: meu nome é Oscar Niemeyer
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Nooooossa!
ResponderExcluirCom certeza o melhor que li aqui!
Adorei o jeito que brincou com as palavras e os acontecimentos.
Muito bom MESMO!
:*