A solidão permite-se. Permite situações a si mesma inimagináveis. Permite devaneios de todos os tipos, tamanhos, idades e cores. A solidão tem um fim em si mesma; é como um anel. Ela é, simplesmente. Não se importa com nada nem ninguém, pois ela se basta, e possui o que sempre procurei: a auto-suficiência. Como eu queria ser auto-suficiente. Quantas pessoas buscam o fim da solidão, e não enxergam que ele encontra-se embutido na própria solidão, em sua essência, em sua razão de ser. O que é a companhia senão várias solidões individuais reunidas? Ou melhor, uma solidão compartilhada. Talvez não seja nada disso, há quem tenha medo das consequências que a demasia da solidão traz...
Deixem-me, preciso ficar sozinho um pouco pra pensar numa próxima postagem mais interessante que essa.
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