terça-feira, 13 de abril de 2010

Prótons, (neutrons) e elétrons

Desconhecemos muita coisa. Mais do que conhecemos. E, o que achamos que conhecemos, às vezes nos surpreende, e mostra-nos do que realmente somos feitos: prótons e elétrons. Já foram muito estudadas por muita gente as propriedades da matéria, e dos mesmos prótons e elétrons que nos compõem. É aí que entram as surpresas...

Os cientistas não podiam esperar que prótons e elétros, que formam células, que formam os tecidos, que formam os órgãos, que formam os sistemas, que formam a gente, sentissem. Não podiam esperar que coisas tão pequenas, juntas, possam sentir tão complexamente. Mas sentem. Sentimos. Humanos sentem! Uns mais que outros, mas seres humanos, em geral, sentem.

O problema é quando sentimos demais. Sempre extremos, ou quente ou frio, morno nunca. Mas existe morno quando falamos de porcelanas? Elas são perfeitas e intactas até o momento em que despencam de qualquer altura, que é quando abandonam sua harmonia para transformar-se em cacos, dezenas de cacos. Podemos colá-la, claro que podemos... mas os que sentem muito, não conseguem mais olhar para a porcelana e encará-la da mesma forma. Não existe o morno para porcelanas. Ou elas são perfeitas, ou não.

Aplauda a complexidade originada por seus prótons e elétrons, ela é você, pura e simplesmente. É você, seus sentimentos, suas angústias, suas fantasias, seus medos, suas barreiras, sua vida. Extremos: ou positivo, ou negativo, neutrons nunca.